É loucura não é? Na maioria do tempo eu sinto um milhão de coisas e no fim das contas não sei te dizer nada, não porque eu não queira, mas sei lá, todas as vezes que você me pergunta o porquê do meu sorriso parece que minha boca não consegue soletrar “você”. Acho que você precisa me perdoar por esse meu jeito de cafajeste, é só jeito, no fim das contas sou mais bobo do que um cachorro e parece que só você ainda não percebeu isso. Sei que eu não sei te dizer as coisas como você gostaria que fossem ditas, queria poder te dizer que tudo sempre vai ficar bem e que existe um caminho certo pra gente trilhar, mas você sabe que única coisa que posso prometer é nunca ir embora. Desculpa por às vezes não saber o que fazer, mesmo que você espere que eu faça tudo e quase nada ao mesmo tempo. É loucura, no fim das contas eu sei que é, mas também sei que é bom e acredite: simplesmente queria poder cuidar de você muito mais quanto eu deixo que o tempo cuide. Tem muita cicatriz um pouco aberta, no meu peito, no teu. Tem tanto pra gente se cuidar. Desculpa por tanta besteira, por dar murro em ponta de faca. Desculpa por querer tanto te fazer feliz. Desculpa por ter tanto medo que às vezes não sei como cuidar do teu medo e como mandar ele embora e só poder te dar a segurança do meu colo. Desculpa por, no fim das contas, não entender quase nada de