Diplópodes
O tegumento destes animais está impregnado com sais de cálcio. Normalmente a superfície é lisa, mas alguns animais têm cristas, tubérculos, cerdas ou espinhos. A coloração da maioria dos diplópodes é preta e marrom, existindo representantes vermelhos, alaranjados e até machados.
Não costumam serem animais ágeis, pois se locomovem lentamente. Porém as pernas têm força suficiente para abrir caminhos no solo. Como não são ágeis, as espécies mais frágeis foram sendo eliminadas por seleção natural, restando aquelas que contavam com mecanismos para sua defesa, como um esqueleto rígido e podem enrolar o corpo, como um espiral. Algumas espécies possuem glândulas repugnatórias, havendo 1 par de glândulas por segmento. Esta secreção pode ser tóxica ou repelente.
Em algumas espécies os olhos podem estar ausentes. As antenas possuem pêlos táteis.
A transferência de espermatozóides é indireta, havendo a presença de um espermatóforo, mas não em todas as espécies. Os ovos são depositados em ninhos e depois de alguns dias eclodem os jovens. Algumas espécies têm partenogênese.
Os miriápodes são artrópodes chamados de unirremes, por não possuírem apêndices ramificados. As mandíbulas não são articuladas. Possui um par de antenas, as trocas gasosas são feitas pelas traquéias e os órgãos excretores são os túbulos de Malpighi. São terrestres, não existindo representantes aquáticos.
Os miriápodes possuem uma cabeça e um tronco alongado, com muitos segmentos, que possuem pernas. Habitam locais terrestres úmidos, pois não possuem cutícula. Vivem escondidos embaixo de pedras, troncos e rochas. Na cabeça há ocelos, alguns representantes possuem olhos compostos, peças bucais na região ventral, voltadas para frente.
Estes animais