Diplópodes e Quilópodes

DIPLÓPODES
(GR. DIPLOOS = DUPLO + PODOS =
PÉ)

Embuá e Piolho-de-cobra são representantes desta classe. Vivem em lugares húmidos e evitam a luz.
Esses animais têm o corpo formado por um grande número de segmentos nos quais se localizam muitas pernas. São geralmente herbívoros ou decompositores
Vivem embaixo de pedras e folhas mortas ou dentro de troncos de árvores apodrecidos, procurando sombra e umidade.

Possuem um exoesqueleto formado por quitina que lhes confere proteção.
O corpo é dividido em cabeça, tórax e abdômen

Cabeça :
Apresenta dois grupos de olhos simples e diversos apêndices: um par de antenas curtas com pêlos táteis. um par de mandíbulas; gnatoquilário – estrutura em forma de placa que deve resultar da fusão das maxilas.

Possuem olhos simples

Tórax :
Curto, com apenas 4 segmentos simples, cada um dos quais com um par de patas locomotoras, excepto o primeiro . O primeiro segmento não tem pés e os outros três, apenas um par.

Abdômen:
É longo e apresenta de 9 a 100 segmentos duplos, cada um contendo dois pares de espiráculos, de gânglios nervosos. Apresentam dois pares de patas locomotoras em cada segmento. Cada anel consiste em dois segmentos sob uma única placa dorsal. São rígidas e contêm sais de cálcio, porém, juntas entre os segmentos são flexíveis. Assim, o animal pode endireitar-se, serpentear como uma “cobra”.

Apesar de algumas espécies chegarem a apresentar 750 patas deslocam-se lentamente.

Quando perturbados muitas espécies enrolam o longo corpo numa espiral protetora, com a cabeça no centro e outras produzem substâncias tóxicas - glândulas de mau cheiro - que usam para repelir predadores. Diferentemente dos quilópodes os diplópodes não têm nenhum ferrão, não possuem glândulas de veneno.

Reprodução:
A reprodução é sexuada.
Sexos são separados. Algumas espécies têm partenogênese. O macho apresenta apêndices especializados na fecundação interna – gonopódos.
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