Dipirona solução oral
FACULDADE DE FARMÁCIA
Dipirona solução oral (500mg/mL)
Docente: Profa. Dra. Kênnia Rocha Rezende
Acadêmicos: Isabela Maria; Thatiany Castro; Tiago Rocha
Disciplina: Controle de qualidade físico-químico de medicamentos
Turma: A3
Goiânia, 25 de novembro de 2013
1. INTRODUÇÃO
A Dipirona é um fármaco amplamente utilizado pela população brasileira, por ser um medicamento isento de prescrição (MIP), de menor preço, o que torna relevante avaliar a eficácia e a segurança no que tange a qualidade em formas farmacêuticas liquida, tendo em vista que “as boas práticas de fabricação devem garantir que o medicamento não seja liberado a venda e uso até que sua qualidade seja julgada satisfatória” (KNAPPMANN & MELO, 2010).
A análise de dipirona sódica consiste numa reação de óxido-redução titulada com iodo 0,05M SV. Este é normalmente um agente oxidante fraco e só é útil para a análise de analitos que são agentes redutores fortes. A semi-reacção de redução para I2 é a seguinte:
I2(aq) + 2e– → 2I– (aq)
Devido à fraca solubilidade do iodo, faz-se uma reação de complexação, para aumentar a solubilidade do I2, formando o íon tri-iodeto, I3, sendo este mais solúvel sem alterar o numero de eletrons:
I2(aq) + I–(aq) → I3 –(aq)
Soluções de I3- são normalmente padronizadas com Na2S2O3, usando amido como indicador específico para I3 (estado reduzido) e o titulante dicromato de sódio.
De acordo com a Farmacopéia Brasileira 5ª Ed. A Dipirona solução oral Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo 110,0% da quantidade declarada de C13H16N3NaO4S.H2O. Também determina os testes característicos para a formulação liquida, são os ensaios de: determinação de volume (5.1.2), pH (5.2.19), teste do gotejamento (5.1.8), e o doseamento.
2. PROCEDIMENTO
2.1 Ensaios característicos de formulações líquidas
2.1.1 Determinação do volume (5.1.2)
a) Tipo de amostra: Produtos líquidos em