Dinâmica de grupo
“O ser Humano é gregário por natureza e somente existe, ou subsiste, em função dos seus inter-relacionamentos grupais”. (Zimerman, 1997. p.26)
Introdução Teórica
Enquanto ser humano, o homem nasce, cresce, vive e morre no seio de diversos grupos como por exemplo a família, grupos escolares, grupos de trabalho, o grupo de amigos, entre muitos outros. Se analisarmos o nosso percurso enquanto membros do(s) grupo(s), constatamos um variado número de aprendizagens ao longo do desenvolvimento tanto individual como do próprio grupo. Certamente nem nós seremos os mesmos, nem o grupo será igual quando comparados com o que se era na sua fase inicial. Diálogos, trocas de opiniões, criação de laços, troca de experiências, certamente constituem importantes estímulos para um crescimento tanto intrapessoal quanto interpessoal e intragrupal. O conceito de grupo “não é atualmente algo concensual e único” (Guerra e Lima, 2005), como refere Zimerman (1997, p.27) esta é ainda uma “definição muito vaga e imprecisa” que difere muitas vezes em função do ênfase atribuído ao referencial teórico subjacente, à questão estrutural, ou aos objectivos que norteiam o grupo. Existem assim atualmente na bibliografia disponível numerosas concessões relativas à vida de um grupo e às fases em que este se encontra. Estas teorias são um importante auxílio não só para o psicólogo, como para o dinamizador ou mesmo o líder do grupo, para quem é de extrema importância não só conhecer as características do grupo, mas mais