DINIZ, Débora. “Cartas de uma Orientadora”. O Primeiro Projeto de Pesquisa. 2º Edição In: Editoras Letras Livres. Brasília, 2013.

Resenha DINIZ, Débora. “Cartas de uma Orientadora”. O Primeiro Projeto de Pesquisa. 2º Edição In: Editoras Letras Livres. Brasília, 2013. Através dessa obra, a autora, em forma de carta, sendo assim uma maneira de fácil compreensão, busca proporcionar as suas ledoras, no qual enfatiza o grupo de orientandas no qual chama de ”jovens pesquisadoras e aprendizes de escritoras”, um meio de vivência e de entendimento sobre o que fazer e como obter resultados na primeira orientação acadêmica. Através de experiências próprias, com suas orientandas, e de seus questionamentos, a autora relatou os conflitos e duvidas, e desenvolveu esse livro.
Por causa das provocações das formulações de Engels acerca da economia política de Marx, direciona suas pesquisas para a análise da sociedade fundada no modo de produção capitalista. Ao analisar a sociedade burguesa, Marx tinha o objetivo de descobrir a sua dinâmica, e nesse processo de elaboração do conhecimento da realidade social não foi abrupto ou intuitivo, mas, resultado e investigação demorada. Netto diz que para Marx, a teoria é um tipo de conhecimento, e esse conhecimento teórico se dá ao conhecer o objeto como ele é de fato (tal qual) na sua verdade, e não depende de como o pesquisador gostaria que ele fosse. Então, a sociedade burguesa (objeto de pesquisa) existe de fato e nos dá a objetividade do conhecimento teórico, porque parte da aparência, alcança a essência do objeto, sua estrutura e sua dinâmica. Para Marx e engels, as relações sociais e também o ser social resultam do trabalho porque é onde os homens desenvolvem suas forças produtivas, no dia a dia, com cada nova necessidade, e é um processo em movimento, inacabado.Em Introdução ao estudo do método da teoria de Marx, José Paulo Netto, diz que o método é um dos problemas centrais da teoria social; E que na Teoria social de Marx, o método se apresenta como um nó de problemas. A questão