DILEMAS E FALSOS DILEMAS NO SERVIÇO SOCIAL
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O serviço social surge no Brasil a partir dos anos 1930 sob influência católica Europeia, o Serviço social está ligado a mudanças que se estabeleceram no decorrer dos séculos relacionados a movimentos de fatos sociais, culturais e econômicos. O texto Dilemas e Falsos Dilemas no Serviço Social - Prática social: a ultrapassagem do fatalismo e do messianismo na prática profissional, analisando as origens históricas do Serviço Social, identifica o messianismo como postura que acompanha a profissão desde o seu surgimento. A Autora relaciona fatalismo e messianismo, compreende-se que o Assistente Social deve evitar tanto o fatalismo histórico como também o messianismo. O primeiro dá indícios que a realidade já estaria definida na história, isso traz certa acomodação desvalorizando a profissão. No segundo, o messianismo profissional mostra o assistente como o incentivador de todas as mudanças sociais. Demonstra que se por um lado existe o esforço para vencer os conflitos e tensões sociais, por outro lado há a dificuldade para decifrar desafios enfrentados pelos Assistentes Sociais na atualidade: interpretar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar a partir de demandas emergentes do cotidiano. Considerando que a realidade/sociedade é contraditória, podemos entender os limites e possibilidades da ação profissional. No fatalismo nada é possível ser feito; no messianismo o profissional faz crescer suas possibilidades muito além do que seu mandato institucional lhe permite; em ambos a ausência de perspectiva da história. Atualmente, Fatalismo e Messianismo são concepções inadequadas para a prática profissional do Assistente Social, pois este deverá formular e participar de políticas públicas e sociais. Deve buscar aprender o movimento das realidades para descobrir propósitos e possibilidades de inovações, e não mais aquele que pode resolver todos os problemas e conflitos sociais, como num passe de mágica, mas sim