DILEMAS E FALSOS DILEMAS NO SERVIÇO SOCIAL
A prática social no âmbito profissional divide-se em um fatalismo histórico, onde a realidade já está determinada e causa acomodação ao profissional e o messianismo profissional que torna o assistente social como responsável de todas as mudanças sociais. Causando conflitos e tensões sociais e impossibilitando o desenvolvimento histórico oferecido pelos próprios meios. A superação desta fatalidade e do messianismo contribuiu para uma nova análise crítica da prática social.
Possibilitando recuperar a tradição intelectual instaurada por Marx, onde compreende que o homem como ser social histórico possui capacidade de trabalhar e desenvolver-se com suas potencialidades humanas, tornando assim a construção de valores e caráter de classes. O serviço social se institucionaliza como profissão na sociedade brasileira com impulso da igreja recuperar sua postura diante da sociedade. Com o processo de consolidação capitalista de trabalho surge um tipo de ação social que estabelece um vinculo entre estado e sociedade onde o interesse principal seria o operário urbano e o exército reserva.
Esta ação social seria para amenizar os danos causados pelo trabalho assalariado com uma forte realidade. O serviço social surge de uma estratégia da classe dominante em socializar o trabalhador com as condições de trabalho. Percebe-se que as bases de legitimidade da profissão são de poder político que se apropria de uma economia, o significado da profissão em sua divisão do trabalho e suas técnicas originam-se das técnicas extremamente dominadas pela política de características filantrópicas. Marcadas pelo fortalecimento de benefícios sociais ligados ao tônus humanista-cristão que o serviço social historicamente possui como conservador.
Os valores históricos conservadores e tornam os profissionais impotentes, prisioneiros de executar sua prática. Que caracterizam teoria e prática impossíveis de serem aplicadas e executadas por serem