Dilema De Heinz
O dilema de Heinz é um exemplo frequentemente usado em aulas de ética e moral. Uma versão conhecida do dilema desenvolvida por Lawrence Kohlberg para estágios de desenvolvimento moral é a que se segue:
A mulher estava perto da morte devido a um tipo especial de câncer. O marido da mulher doente chamava-se Heinz. Existia um medicamento que os médicos achavam que poderia salvá-la. Era uma forma de radium que um farmacêutico da cidade havia descoberto recentemente. O medicamento era caro, mas o farmacêutico estava cobrando dez vezes o que o sal básico da droga custava. Ele pagava US 200 para o radium e cobrava US 2.000 por uma pequena dose da droga desenvolvida e patenteada. Heinz procurou todos que conhecia para pedir dinheiro emprestado, mas ele só conseguiu juntar US 1.000, metade do preço do remédio salvador de sua amada esposa. Ele disse ao farmacêutico que sua esposa estava morrendo e pediu-lhe para vender mais barato ou deixá-lo pagar mais tarde. Mas o farmacêutico disse: "Não, eu descobri o remédio e vou ganhar dinheiro com isso”. Então Heinz ficou desesperado e roubou o medicamento da loja do homem para salvar sua esposa. Pergunta-se: Heinz deveria ter arrombado a loja para roubar o medicamento para a sua esposa? Sim? Não? Por quê?
Do ponto de vista teórico, não é importante o que o aluno pensa de como deveria agir Heinz. A Teoria de Kohlberg afirma que o que importa é a justificativa e a forma da resposta proposta pelos alunos. Abaixo estão alguns dos muitos exemplos de possíveis de argumentos distribuídos em seis fases:
Primeira fase (obediência): Heinz, não deve roubar o remédio, porque ele será, pois, colocado na prisão, o que significará que ele é uma pessoa criminosa/ruim. Ou: Heinz deve roubar o remédio, porque custa apenas US 200 e não o quanto o farmacêutico cobra pelo remédio; Heinz se ofereceu para pagar e não roubar nada.
Segunda fase (interesse pessoal): Heinz deve roubar o remédio, porque ele será muito mais feliz se salvar