AN LISE DE DILEMAS TICOS E MORAIS
DILEMA 1. Na Europa, uma mulher estava perto da morte com um tipo especial de câncer. Havia uma droga que os médicos pensavam que podia salvá-la. Era uma forma de rádio que um farmacêutico (químico) na mesma cidade havia descoberto recentemente. O preparo da droga era muito caro e dispendioso, mas o farmacêutico (químico) cobrava dez vezes mais do que a droga custava para ele. Ele pagava duzentos dólares pelo rádio e cobrava dois mil dólares por uma pequena dose da droga. O marido da mulher enferma, Heinz, foi a cada pessoa que ele conhecia e pediu emprestado, mas ele conseguiu juntar somente a quantia de mil dólares, que era a metade do custo da droga. Ele falou para o farmacêutico que a mulher dele estava quase morrendo e que ele vendesse a droga para ele mais barato ou então que permitisse a ele pagar a diferença depois, mas o farmacêutico disse: “Não, eu descobri esta droga e eu vou ganhar dinheiro com ela”. Então Heinz ficou desesperado e quebrou a loja do homem para roubar a droga para a sua esposa.
PERGUNTA-SE: Heinz poderia ter roubado a droga? Este roubo era certo ou errado? Por quê? Era um dever roubar a droga para a sua esposa se não havia outra maneira? Poderia um bom marido roubar? Tinha o farmacêutico o direito de cobrar o quanto quisesse já que não havia uma lei estabelecendo limites no preço? Por quê?
DILEMA 2. Quando Luís tinha 18 anos, estava envolvido com drogas e, em companhia de outros jovens de sua idade, assaltaram a casa de uma mulher viúva e mãe de dois filhos pequenos. Roubaram 500 reais que a mulher possuía para pagar o colégio de seus filhos, e mais alguns objetos avaliados em 2 mil reais e de valor sentimental. A sentença do Tribunal de Granada condenou-o, em 1985, a mais de dois anos de prisão. A sentença foi recorrida e o Supremo Tribunal ratificou a condenação somente sete anos depois do ocorrido. Neste tempo, Luís casou-se, teve um filho e trabalha como operário em uma empresa de construção.