Digrafia
Disgrafia
Kely Barriviera
Disgrafia
INTRODUÇÃO Para que a criança desenvolva uma boa caligrafia, e indispensável que ela tenha controle motor fino, consiga fazer a integração visuo-motora, tenha um planejamento motor, já esteja desenvolvida a sua propriocepção, a sua percepção visual, e sua atenção. Quando todos estes quesitos não estão desenvolvidos adequadamente podem resultar em caligrafia ilegível e comprometer o desempenho escolar da criança DISGRAFIA A disgrafia é também chamada de letra feia. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Ao tentar recordar este grafismo escreve muito lentamente o que acaba unindo inadequadamente as letras, tornando a letra ilegível. Algumas crianças com disgrafia possuem também uma disortográfica amontoando letras para esconder os erros ortográficos. Mas não são todos digráficos que possuem disortográfica. A disgrafia, porém, não está associada a nenhum tipo de comprometimento intelectual. Levine (1993) entende a disgrafia como a interação entre duas fadigas: 1. Fadiga de processo: é o estresse causado pela
baixa memória mental, o que provoca um esforço mental adicional para executar os movimentos. 2. Fadiga motora: a falta de memorização motora
provoca uma baixa automatização motora e conseqüentemente um grande esforço físico para executar os movimentos Esta conjunção de esforços, Levine define como INCONSISTÊNCIA que, para ele, é o aspecto fundamental desta disfunção e o menos compreendido. É basicamente um problema de processamento e não apenas um produto ou um resultado de baixa qualidade. Por isto, observar o resultado da escrita de um aluno não determina que ele seja necessariamente um disgráfico.
2 Kely Barriviera Jundiaí - 2012
Disgrafia
Pode acontecer também do estudante ter um processamento adequado, porém não está devidamente maduro na habilidade da escrita. A criança