Difração de raio-x
CTRN - Centro de Tecnologia e Recursos Naturais
UAMG - Unidade Acadêmica de Mineração e Geologia
Aluno: Flaubert ítalo de Medeiros santos
Matricula: 112211064
Disciplina: Caracterização Tecnológica dos Minerais
Professora: Claudia Raposo
Difração de raios-x aplicados na caracterização de duas amostras de minerais
Campina Grande, 18 de novembro 2014.
1 Introdução
1 Difração de raios-x
A difratometria de raios-x consiste em uma técnica de determinação de fases a partir do espectro gerado por uma estrutura cristalina. É amplamente utilizada devido a sua confiabilidade e rapidez na realização e obtenção de resultados. Encontrando amplas aplicações na identificação qualitativa e quantitativa de compostos, determinação de tensões residuais, tamanho de cristalito, parâmetro de rede e orientação de cristais. (1,2)
1 Raios-x
Os raios-x são ondas eletromagnéticas com comprimento de onda (ʎ) variando entre ligeiramente mais do que 100 Å e 0,02 Å. Na investigação dos cristais tem comprimento de onda da ordem de 1 Å. Para produzir raios-X para difração, é necessário aplicar uma diferença de potencial da ordem de 35 kV entre um cátodo e um alvo metálico que funciona como ânodo, mantidos em vácuo, conforme se mostra na Figura 1. Quando o filamento de Tungstênio do cátodo é aquecido, libertam-se elétrons, por efeito termoiônico, que são acelerados através do vácuo pela diferença de potencial entre o cátodo e o ânodo, ganhando, assim, energia cinética. Quando os elétrons se chocam com o alvo metálico (ânodo), libertam-se raios-X. Vários materiais distintos podem ser empregados como ânodo, sendo Cu, Cr, Fe e Mo os mais usuais. A seleção do tipo de ânodo está relacionada principalmente com a natureza do material a ser analisado, buscando-se sempre a conjugação ânodo / amostra que apresente o menor coeficiente de absorção de massa, além da relação resolução X intensidade dos picos do difratograma.