Dificuldades de aprendizagem
Segundo pesquisas realizadas, observa-se no Brasil a existência de aproximadamente 40% a 42% de crianças, em idade escolar, com dificuldades de aprendizagem. Mesmo diante desse índice pode-se analisar ainda a incompreensão do conceito por parte dos pais e profissionais em educação e de como se deve agir diante desse problema face aos alunos. Essa atitude acarreta a inadequada identificação das dificuldades vivenciadas pelos educandos, bem como um retardo na prestação de serviços de apoio a eles, acarretando numa situação futura em que a delinquência, a toxicodependência, o alcoolismo e o desemprego prevalecem. Segundo Correia e Martins (apud, Wagner, 1993) muitos alunos com dificuldades de aprendizagem não concluem a escolaridade obrigatória, e mesmo aqueles que a concluem, não conseguem reter um emprego.
De acordo com Correia e Martins (1999) as dificuldades de aprendizagem são desordens neurológicas que interferem na recepção, integração ou expressão de informação demonstrando uma grande diferença entre o potencial estimado do aluno e o seu desempenho escolar. Alunos que apresentam este déficit de aprendizagem possuem incapacidade ou impedimento para aprenderem a ler, escrever, calcular ou para a aquisição de aptidões sociais.
Sobre este assunto Individuals With Disabilities Education Act (IDEA), diz que:
Dificuldades de aprendizagem específica significa uma perturbação num ou mais dos processos psicológicos básicos envolvidos na compreensão ou utilização da linguagem falada ou escrita, que pode manifestar-se por uma aptidão imperfeita de escutar, pensar, ler, escrever, soletrar, ou fazer cálculos matemáticos. O termo inclui condições como problemas perceptivos, lesão cerebral, disfunção cerebral mínima, dislexia, e afasia de desenvolvimento. O termo não engloba as crianças que tem problemas de aprendizagem resultantes principalmente de deficiências visuais, auditivas ou motoras, de deficiência mental, de perturbação