diferençãs
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A sociedade brasileira é grandemente heterogênea em matéria de religião. O casal no apartamento ao lado pode ser budista. O outro, na casa em frente, hindu. Os colegas de trabalhos, mulçumanos, taoístas, islamitas, judeus, ateus, etc. Outros, ainda, são cristãos, que convivem sob diferentes denominações: católicos, metodistas, presbiterianos, batistas, espíritas e assim por diante.
Cada uma dessas ramificações representa uma maneira diferente de expressar e pôr em prática a fé. Todas concordam no tocante à essência da fé, todavia, diferem em suas estruturas orgânicas e dogmáticas, o que causa diferenças e provoca divisões, erguendo barreiras ao pleno relacionamento humano.
Quando as diferenças sobre as crenças religiosas são muito grandes, essas questões necessitam ser resolvidas por meio do diálogo. Casso isso não aconteça, elas podem se converter em sérios obstáculos para a convivência social pacífica. É preciso entender que, quando uma pessoa é comprometida com um sistema religioso, esse compromisso influencia sua maneira de ver todas as áreas da vida. Confrontá-la é estabelecer litígios. Se a intenção é manter a unidade na dimensão espiritual, importa cultivar, tanto quanto possível, o espírito de tolerância que permita um crescimento conjunto.
Pelo fato de as crenças religiosas, de regra, não serem tratadas com a devida profundidade no período de formação de crianças e adolescentes, as pessoas costumam unir-se sem antes avaliar as diferenças muito significativas entre as concepções de uma e de outra. Isso pode causar sérios problemas. Nesse caso, como lidar com essas diferenças? Qual o papel que o respeito desempenha na questão?
É correto dizer que, no estágio em que se encontra a humanidade, não se é capaz de resolver todas as divergências religiosas. As tentativas de detratar a crença do outro tem dado resultados catastróficos, bem como as conversões