Diferença de efeitos analgesicos entre aines, opioides e corticoides
A dor é uma acompanhante incapacitante de muitas afecções na área da saúde, o controle da dor é uma das mais importantes prioridades terapêuticas. (RANG et al, 2012)
A algesia é experiência subjetiva, difícil de definir exatamente embora todos saibam o que significa. Tipicamente, é a resposta direta a um evento indesejável associado à lesão tecidual, como trauma, inflamação ou câncer, mas a dor intensa pode originar-se independente de qualquer causa predisponente ou persistir por muito tempo depois que a lesão precipitante esteja resolvida. Também pode ocorrer em consequência de lesão cerebral ou de nervo (RANG et al, 2012).
Sob condições normais, a dor associa-se à atividade de impulsos em fibras aferentes primarias de pequeno diâmetro dos nervos periféricos. Estes nervos possuem terminações sensitivas nos tecidos periféricos e são ativados por estímulos de vários tipos. A maioria dos neurônios de fibras não mielinizadas e associada às terminações nociceptivas polimodais e transmitem dor profunda, difusa e em queimações, enquanto as fibras mielinizadas transmitem a dor aguda e bem localizada. As fibras C e Aδ transmitem a informação nociceptiva proveniente da pele (RANG et al, 2012).
Com muitas afecções patológicas, a lesão tecidual é a causa imediata da dor e resulta a liberação local de uma variedade de substâncias químicas que atuam sobre as terminações nervosas (RANG et al, 2012).
Os corpos celulares das fibras aferentes nociceptivas situam-se nos gânglios da raiz dorsal; fibras entram na medula espinal através das raízes dorsais, terminando na substância cinzenta do corno posterior (RANG et al, 2012).
Os neurônios nociceptivos aferentes liberam glutamato e, possivelmente, ATP, como os neurotransmissores rápidos nas suas sinapses centrais no corno dorsal. Também contêm vários neuropeptídeos, particularmente substância P e o peptídeo relacionado ao agente da calcitonina. Estes são