Diferenciação celular

BANDEIRA, Pedro. O medo e a ternura. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2003

O medo e a ternura conta a história de uma menina chamada Esmeralda que tinha quinze anos de idade e era de uma família pobre, ela morava com seus três irmãos menores e a mãe. Sua mãe trabalhava duro o dia inteiro e sempre levava para casa menos que o necessário, vendo-se nesta situação a pequena Esmeralda sai a procura de um emprego, mas não acha ninguém disposta a empregá-la até o momento em que encontra Seu Arruda, um motorista de uma família rica que a quase atropela em frente a praça da escola de sua patroinha, a filha dos patrões, que também se chama Esmeralda. A partir desse dia Esmeralda começou a trabalhar na loja de flores com a esposa de Seu Arruda. No segundo dia de trabalho Esmeralda notou Greg, o encarregado da papelaria que era vizinha a loja de flores, e Greg também notou Esmeralda. Passados dois meses do quase atropelamento, ao ouvir o sinal da saída da grande escola, Esmeralda deu vontade de agradecer tudo de bom que vinha acontecendo em sua vida ao Seu Arruda. Ela correu até a van importada e ao chegar já foi logo dizendo: “Seu Arruda”. Mas não era ele, e sem que estivesse tempo para sair, um pano tampou sua boca e nariz, a sufocando, e começou neste instante um sequestro realizado por Frolô, Centiquatro e Pexebôi, que a levaram para uma igreja no Vale dos Mortos, onde a muito tempo atrás viviam fazendeiros ricos, cheios de riqueza, e agora está vazia, cheia de pobreza. Esmeralda foi presa em uma cela de uma torre que tinha uma escada que dava ao ponto mais alto, e ela podia ver para onde a tinham levado – um lugar totalmente abandonado. A menina ficou aos cuidados de Bicho Preto, o único morador do vale, o nome dele era Querubim, dado pelo padre do lugar quando o encontrou na porta de sua igreja. Querubim era simples e não conhecia as maldades das pessoas, aproveitando da pouca instrução de Querubim, os três sequestradores o enganaram, dizendo que ele deveria cuidar de