Diferenciação celular

Introdução

A diferenciação celular é o conjunto de processos que transformam uma célula embrionária indiferenciada em uma célula especializada.
Os seres vivos pluricelulares são constituídos por diferentes tipos de células, cada qual com uma diferente função. As diversas células do organismo permitem que os órgãos e tecidos desempenhem atividades distintas. À medida que se formam no organismo, certas células passam a exercer com eficiência, algumas funções que outras células também realizam, mas com menor eficiência. Existem células diferenciadas para secreção, para responder a estímulos químicos e mecânico, musculares etc.
Um organismo animal pode apresentar, por exemplo, células com diferentes formas. A forma dessas células está diretamente relacionada com a função que exercem em seus respectivos tecidos.

O processo de diferenciação iniciou-se na evolução, com o aparecimento dos primeiros seres pluricelulares, que se originaram de seres unicelulares. A diferenciação aumenta muito a eficiência de um conjunto, mas torna as células dependentes umas das outras.
Cada célula especializada trabalha na função que exerce com maior eficiência. O organismo animal apresenta diversos tipos celulares, com funções específicas, resultados, por sucessivas divisões mitóticas, do óvulo fecundado ou zigoto. Depois da fecundação, o zigoto sofre repetidas divisões, produzindo células cada vez menores, chamadas de blastômeros, até que se forma uma massa celular compacta, quando o embrião passa a se chamar mórula. Aos poucos, vai se formando uma cavidade na mórula, cheia de líquido, a blastocele. Depois de numerosas divisões celulares e da formação da blastocele, o embrião se torna uma massa de células com uma cavidade central e passa a se chamar blástula.
Até esta fase, o embrião não cresce de tamanho, há só um aumento do número de células, que se tornam cada vez menores. Isso se deve ao fato de que a maioria das vias sintéticas estarem