DIETAS HOSPITALARES
Nutrição e Dietética – Profª Denise
Alimentação natural
Surgiu a partir dos seguidores da Yoga, que preconizavam a necessidade de se adotar uma alimentação mais coerente com as leis da natureza. Os chamados alimentos "naturais" tornaram-se muito populares nos últimos anos, particularmente a partir dos anos 70 quando se fez notar uma consciência alimentar nas grandes cidades.
No início dos anos 80, a alimentação natural, mais que uma moda, tornou- se uma religião, uma propaganda.
Uma florescente filosofia começou a agitar os países desenvolvidos e em desenvolvimento, mediante o grande número de adeptos e divulgadores.
O naturalismo chega a ultrapassar os limites da alimentação, para atingir a população através dos artigos de limpeza, perfumaria, roupas, xampus, cosméticos etc.
A alimentação natural é definida, principalmente, pela ausência de aditivos, fertilizantes e pesticidas e, ainda, por ser considerada mais nutritiva e saudável.
Surge, inclusive, uma poderosa indústria da alimentação natural, que capitaliza as preocupações das pessoas em relação à sua saúde e bem-estar espiritual.
Por esse motivo, a chamada alimentação natural não obedece a um critério uniforme de conduta.
Cereais integrais, leguminosas, verduras, frutas e sal grosso são consumidos pelos naturalistas.
Já o leite e seus derivados são proibidos para uns e permitidos para outros, contanto que usados com moderação.
O mesmo ocorre em relação ao açúcar, aos biscoitos e aos doces, entre os alimentos industrializados.
As carnes, alguns simplesmente a consideram um veneno; outros a consomem, porém, só em pequena quantidade.
Ressalta-se, porém, que os alimentos ditos naturais ou orgânicos, estão cada vez mais restritos a uma pequena parcela da população, pois é sabido que não se consegue alimentar a população de hoje com os métodos de produção de ontem, pois o custo é outro fator que restringe a adesão à esta alimentação, a uma pequena