DIDÁTICA
Durante muito tempo, o modelo pedagógico foi aplicado igualmente ao ensino de crianças e adultos, o que, e em certo sentido, é uma contradição em termos. A razão é que, como adultos maduros, eles se tornam cada vez mais independentes e responsáveis por suas próprias ações. Eles são muitas vezes motivados para aprender por um sincero desejo de resolver problemas imediatos em suas vidas. Além disso, possuem uma necessidade crescente de se auto-dirigir. Em muitos aspectos, o modelo pedagógico não conta para tais alterações no desenvolvimento da parte dos adultos e, portanto, produz tensão, ressentimento e de resistência dos indivíduos.
Andragogia estuda estratégias mais especificamente para o campo da educação dos adultos, em 1967 Malcolm Knowles, publicou o trabalho Andragogy, not Pedagogy, defendendo o propósito de uma disciplina da educação e formação de adultos, a Andragogia. Baseado no fato de que, apesar de alguns princípios da educação infantil serem aplicáveis à dos adultos, a sua posição social, as suas responsabilidades perante os outros e as suas funções são muito diferentes das primeiras idades e isso exige uma nova disciplina.
A autora revela que seria através da Andragogia, considerada por Knowles como a “nova arte da formação”, que se tornaria possível acabar com a forma de educar os adultos como se fossem crianças, deixando de lado o modelo pedagógico, consolidado na forma escolar tradicional.
O modelo andragógico surge então associado a uma contradição do modelo pedagógico, sendo pertinente observarmos as diferenças: A Andragogia é, portanto, a arte e a ciência de ajudar os adultos a aprender, por oposição à pedagogia como arte e ciência de ensinar as crianças. A Andragogia baseia-se na ideia de aprendizagem e de ação com os adultos, centrando-se numa etapa de vida onde os interesses e as motivações são diferentes, passando