Didática de historia
Na década de 80, são propostas novas perspectivas, que assumam a multidimensionalidade do processo ensino-aprendizagem, e coloca como fundamental a articulação das três dimensões da educação: técnica, humana e política. Em meados da década de 80, alguns historiadores desenvolveram pesquisas que lhes propiciam uma aproximação com a realidade escolar que, na verdade, era o locus de aplicação dos saberes produzido nos centros acadêmicos. Na prática permanece cabendo à academia o papel de pesquisar a História e à Escola cabe o papel de aplicar os frutos dessas pesquisas.
É evidente que as funções de educador/pesquisador, são imbricáveis, e essa imbricação é constituída pelo posicionamento dos envolvidos em ter como anseio, a superação das dicotomias entre os papeis de professor e de pesquisador. A dicotomia é uma realidade secular, concreta e institucionalizada no Brasil, de um sistema educacional, principalmente no que se refere à formação de professores. A ideia de integração entre a teoria e a prática, na formação do professor-pesquisador, de superação da licenciatura e bacharelado no sentido de uma formação unificada do profissional são princípios ainda não absorvidos nos consensos educacionais, e precisam ser encaradas para que sejam superadas.
A didática da história deve ser o primeiro objeto de produção do executor desta profissão. Esta didática, primeiro, envolverá as discussões sobre o relacionamento entre professor/aluno,