Didatica
FERREIRA. Jocimeire da Silva 1
Visto a complexidade do contexto atual a didática, vai além da sua extensão instrumentalista, avançamos na construção de uma didática critica que supera a visão meramente técnica. A avaliação escolar é peça integrante do processo ensino-aprendizagem e não item independente e por isso possui toda uma exigência para que seja corretamente articulada aos objetivos, conteúdos e metodologia de ensino, ilustrada no plano de ensino e exercício da prática pedagógica da escola. Assim a avaliação quando bem estabelecida mostra a verdadeira proposta político pedagógica da mesma. Tanto nos objetivos de ensino quanto nos aspectos fundamentais do processo avaliativo é necessário que sejam, claramente esclarecidos e compreendidos os agentes da relação didática, em consideração ao que o professor ensina e ao que o educando aprende ao mesmo modo que o professor aprende e o educando ensina. Dois grandes pensadores delinearam a didática que vivenciamos na contemporaneidade: Jan Amós Comenius (Comenius) e Jean Baptiste de La Salle (La Salle) deixaram seus nomes marcados no campo educacional e seus efeitos podemos sentir até hoje. Conforme GARCIA (2002), no século XVII surge duas formas de institucionalizar o exame: com Comenius que 1657 o toma como problema metodológico em sua Didática Magna, um lugar de aprendizagem e não de averiguação de aprendizagem; e outra defendida por La Salle em 1720 em Guia das Escolas Cristãs, que sugere o exame como supervisão permanente. Comenius ao propor “ensinar tudo a todos” nos convida a repensar a prática pedagógica e considerando o exame um problema metodológico e lança a proposta de melhor ensinar para que todos possam aprender, a avaliação passa ser uma ferramenta valiosa aliada a uma prática docente adequada. Em contrapartida, La Salle defende o exame como aspecto de atenção continua centrando no aluno e no exame aspectos que deveriam ser direcionados para a prática