Didatica
Usava um alfabeto digital especial, em que cada formato da mão designava a posição e o movimento dos O.F.A. Nos últimos anos, converteu-se do judaísmo ao cristianismo e deixou de tentar transformar surdos sinalizadores em falantes.
Instituto Nacional de Surdos de Paris 1789
Samuel Heinicke Inaugurou a primeira instituição para surdos em Leipzig, em 1778. Dirigiu esta escola até sua morte. Escreveu vários livros para a instrução de surdos. Adotava métodos de ensino estritamente orais.
Ferdinand Berthier
“Tudo o que eu posso dizer sobre a linguagem de sinais é que, ainda hoje, poucas das pessoas que falam têm uma precisa idéia do que consistem esta linguagem e sua genialidade. Ela tem tudo o que é necessário para representar todas as idéias que povoam a mente e todos os sentimentos que provocam o coração.” (BERTHIER,1849 in LANE, 1984)
Itard
“A surdez é uma doença: você não a escolheria, apesar de poder se conformar com ela.”
Edward Miner Gallaudet (1837-1917)
Defendia o uso dos sinais e da oralização. Acreditava que somente alguns surdos deveriam ser expostos ao trabalho de oralização.
William Stokoe (1919-2000)
Realizou estudos da língua de sinais americana na década de 1950 por meio de uma descrição, publicada em 1965 pela primeira vez. Este trabalho representou uma revolução social e linguística, pois comprovou o status de língua da Língua de Sinais.
Visão sobre a Surdez
• Visão clínica: surdo visto como deficiente.
• Visão socioantropológica: surdez vista como diferença. LIBRAS
De 1911 a 1957, a língua de sinais sobreviveu em sala de aula até ser proibida oficialmente. Até a década de 1960 – domínio do oralismo e insatisfação por parte de alguns educadores. A LIBRAS se mantém na clandestinidade.
É uma língua visual-espacial, ou seja, realiza-seno espaço com articuladores visuais: as mãos, o corpo, os