Dialética
Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em Stuttgart na Alemanha em 1770, e se formou em Filosofia no seminário da Igreja Protestante de Würtemberg. Foi um dos criadores do idealismo alemão, propondo que a filosofia compreendesse e abordasse de forma investigativa os motivos da evolução de todos os seres e suas relações. O método mais utilizado por ele foi à dialética, onde ideias contrárias entram em conflito para chegar a um resultado mais completo.
A filosofia hegeliana introduziu um sistema para tentar compreender a história do mundo e da filosofia, geralmente chamado de dialética, que tenta solucionar cada contradição. A dialética é apresentada de forma fragmentada para que possamos entender melhor essa estrutura tão densa, a primeira ideia presente é a Tese, onde a ideia principal é apresentada e explicada, como por exemplo, as ideias de liberdade e igualdade tomadas pelos combatentes defendendo a Revolução Francesa. Em seguida a
Antítese contesta as ideias descritas na tese e evidencia as suas consequências, como por exemplo, o terror das várias batalhas que seriam necessárias nesta revolta, resultando em milhares de mortes e perdas econômicas inestimáveis. Por fim, chegamos a Síntese, que por meio de conflitos entre a Tese e a Antítese, chegam a um resultado, como por exemplo, a formação de uma constituição com o fim da Revolução Francesa, onde todos, perante Deus e a Lei, são iguais e livres.
O fundamento de Hegel era fiel ao panteísmo idealista, onde a humanidade e todos os acontecimentos da sua história são apenas as manifestações necessárias, inteligíveis a priori, numa realidade única, que não pode ser sentida, percebida ou experimentada, resulta então em um Espírito infinito que é proibido de conter elementos que não podem ser explicados ou de difícil percepção, com essa ideia, sua filosofia tenta esclarecer os mínimos