dialetica

3.5 Dialética

A lógica dialética na verdade é uma oposição à lógica formal positiva, pois ela tem o enfoque em procurar e ir além da contemplação e da fragmentação. Ela tem o objetivo de compreender a realidade com certa amplitude dinâmica, visando o conteúdo e não a forma.
Como precursores da dialética nos deparamos com Heráclito e os filósofos neoplatônicos com concentração na dialética hegeliana e marxista. A dialética marxista é composta de material histórico e material dialético, e defende que as ideias não governam o mundo, mas sim que elas são dependentes das diferentes condições econômicas ou, em última instância da matéria.
Segundo Chanlat (1987), existem 6 concepções do paradigma crítico para as organizações: 1. A concepção sociológica, que permite enxergar a organização em um contexto mais amplo; 2. Concepção histórica, que permite a análise histórica da organização para conhecer as leis que regem crises e transformações; 3. Concepção dialética, tripla dialética (interna, externa e do indivíduo); 4. Concepção desmistificadora, que revela os motivos não ditos, existentes nos conflitos e contradições; 5. Concepção acionalista, organização como produto humano; 6. Concepção emancipadora, diz que deve-se libertar os homens de certos limites econômicos, políticos, sociais e culturais.
3.6 Complexidade
A partir do termo complexidade podemos tirar várias conclusões, pois esse termo é usado em vários ramos da ciência (cibernética, matemática computacional entre outras), mas especificamente para esse texto a linha de pensamento que usada como base é o pensamento de Morin, que acabou por ampliar a idéia de ordem, sugerindo sua complexificação e alegando que existem diversas ordens em vários níveis de ordens. Ele inclui na noção de ordem também a ideia de coacção, que tem por significado coagir, constranger. Aponta também que a ordem está ligada na ideia de interações.
A obra de Prigogine é relevante, pois demonstrou a possibilidade de emergir ordem no