diagnostico de toxolasmose
O diagnóstico da toxoplasmose é baseado na sorologia, porém os resultados devem ser interpretados concomitantemente à clínica do paciente. – história do paciente e sintomatologia. As técnicas moleculares se encontram em etapas recentes de avaliação. É muito cedo para determinar uma técnica padrão-ouro diferente da sorologia, pois essa é a principal abordagem para estabelecer um diagnóstico de toxoplasmose. Este é baseado na pesquisa de anticorpos de diferentes classes de imunoglobulinas (IgG, IgM, IgA e IgE) anti-Toxoplasma gondii.
Além disso, a presença dos anticorpos antitoxoplasma no curso da infecção permite a análise de perfis sorológicos, seja de infecção recente, em fase aguda, ou de infecção antiga, em fase de latência ou crônica. Com o advento das técnicas automatizadas no diagnóstico Sorológico, trouxe a realidade de anticorpos residuais, levando a resultados duvidosos e/ou inconclusivos, tornando necessário o uso de métodos parasitológicos, dentre eles as técnicas de biologia molecular, permitindo assim um diagnóstico precoce e seguro, podendo monitorar a carga parasitária de gestantes e até mesmo validar o tratamento utilizado.
Diagnóstico Clínico
Os sintomas da toxoplasmose aguda em gestantes podem ser transitórios e inespecíficos. Quando estão presentes, no máximo em 10% dos casos, geralmente limitam-se à linfadenopatia e à fadiga. A linfadenopatia pode persistir durante meses e comprometer apenas um único linfonodo. Menos freqüentemente, tem sido descrita uma síndrome do tipo mononucleose caracterizada por febre, malestar, faringite, cefaléia, mialgia e linfocitose atípica.
A forma mais comum da protozoose quando adquirida na vida extra-uterina por organismo imunocompetente, é a ganglionar, que corresponde a processo febril com adenopatias e comum hepatoesplenomegalia. Contudo, trata-se de infecção pleomorfa, podendo causar, em indivíduos imunodeprimidos,