diabetes
O diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros (BRASIL, 2006). O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se assim como grande desafio para os sistemas de saúde. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a doação de estilos de vida pouco saudavam o sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo mundo (BRASIL, 2006). Segundo Brunner e Suddarth (2012), a insulina é secretada pelas células beta, as quais constituem um dos quadros tipo de células nas ilhotas de langerhans no pâncreas. A insulina é um hormônio anabólico ou de armazenamento. Quando uma pessoa ingere uma refeição, a secreção da insulina aumenta e movimenta a glicose do sangue para o músculo, fígado e células adiposas. Nessas células, a insulina:
Transporta e metaboliza a glicose para produzir energia
Estimula o armazenamento da glicose no fígado e músculos (na forma de glicogênio)
Sinaliza o fígado para parar a liberação de glicose
Estimula o armazenamento de lipídios de dieta no tecido adiposo
Acelera o transporte de aminoácidos (derivados de proteína da dieta) para dentro das células
A insulina também inibe a clivagem da glicose, proteínas e lipídios armazenados. Durante o período de jejum (entre as refeições e durante a noite), o pâncreas libera continuamente uma pequena quantidade de insulina ( insulina basal); outro hormônio pancreático chamado de glucagon (secreta pelas células alfa