DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Fornecer as principais recomendações relacionadas à identificação e o tratamento da gestante com diabetes. O rastreamento rotineiro do diabetes gestacional não é conduta unânime na comunidade de Saúde mundial, apesar das evidências de benefício do tratamento em dois grandes ensaios clínicos randomizados.
Conceitua-se Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) o quadro de intolerância glicêmica variável diagnosticado pela primeira vez durante a gravidez. Apesar da nomenclatura nos induzir erroneamente sobre a conclusão de que o DMG seja causado pela gravidez, isto não é totalmente correto, visto que o conceito liga-se apenas a temporalidade do diagnostico, incluindo tanto os casos de distúrbio do metabolismo glicídico não diagnosticados previamente á gestação como também aqueles deflagrados pela gravidez.
Toda grávida precisa ser rastreada para o DMG através da glicemia pós-prandial de 1h (após 50g de glicose) no primeiro trimestre, o valor considerado anormal é 140mg%. Já o diagnóstico do DMG é feito através do teste de tolerância a glicose de 3h (após 100g de glicose) considerando-se anormal quando dois ou mais valores de curva são atingidos ou ultrapassados.
A abordagem multiprofissional no DMG envolve a participação do obstetra, endocrinologista, nutricionista, psicólogo e do fisioterapeuta, permitindo a adoção de medidas necessárias que objetivam a normalização glicêmica. Estas medidas são plurais e de competência especifica contextualizada em seus aspectos multiprofissionais com esta iniciativa aumenta-se as taxas de resultados satisfatórios.
O tratamento de rotina do DMG inclui, obrigatoriamente o controle de glicemia, a prescrição de dieta e o uso de insulina, além de suporte psicológico e o exercício físico.
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