Diabetes Mellitus Gestacional
DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
ANA C.B . AZ EV ED O¹
¹ F a rm a c ê u tic a , p ó s -g ra d u a n d a d o Cu rs o d e Es p e c ia liz a ç ã o e m F a rm a c o lo g ia
Clín ic a , F a c u ld a d e d e M in a s -F AM INAS, Ca m p u s M u ria é -M G, B ra s il.
Em a il: c a ro llfa rm a c ia @ y a h o o .c o m .b r
INTRODUÇÃO
A gestação é um estado de hiperfunção pancreática, caracterizado por aumento da resistência periférica à insulina, parcialmente explicada pela presença dos hormônios diabetogênicos. Na gestação, os níveis glicêmicos de jejum tendem a ser mais baixos e os valores pós-prandiais são elevados, havendo necessidade de maior produção/liberação de insulina (SBD, 2006). A hiperglicemia materna leva à hiperglicemia e consequente hiperinsulinemia fetal. As malformações congênitas dependem da presença de hiperglicemia materna no início da gestação e da qualidade de seu controle, sendo mais comuns no Diabetes prévio à gestação (AQUINO et. al.,
2003).
A literatura apresenta vários critérios para a qualidade do controle da glicemia materna no Diabetes. Na prática, a obtenção do controle glicêmico ideal é dificultada e depende não só da insulinoterapia, mas de sua associação com dieta, exercício físico e, principalmente, adesão da gestante (ADA Reports, 2004).
Essa revisão tem por objetivo realizar um levantamento bibliográfico, da literatura nacional e internacional, sobre o Diabetes Mellitus Gestacional informando sobre o fundamental rastreamento e tratamento da patologia.
REVISÃO DA LITERATURA
O Diabetes Mellitus é considerado uma doença crônica que, atualmente, permite ao seu portador ter uma sobrevida cada vez maior, porém desde que os níveis de glicose no sangue sejam monitorados (ADA Reports, 2004).
O Diabetes Mellitus é uma das mais frequentes complicações médicas da gestação. Estima-se, de acordo com dados de 2001, que nos Estados Unidos o Diabetes ocorra em 8% nas 4 milhões de gestações