Diabates tipo 1
2 DIABETES MELLITUS TIPO 1
Doença endócrina diagnosticada na infância e na juventude; podendo ocorrer em qualquer etapa da vida. Suas principais características são: deficiência na produção de insulina, grande oscilação na glicemia, cetoacidose e coma. Também pode causar cegueira e nefropatias. No momento do diagnóstico, a maioria dos pacientes já tem cerca de 85% das células β pancreáticas destruídas, o que explica sua insulinopenia (falta de insulina). O diabetes do tipo 1 possui duas formas: o tipo 1 imunomediado, representando 90% dos pacientes e o tipo 1 idiopático, repesentando os 10% restantes..
2.1 Forma clínica e sintomas
Diabetes do tipo 1 possui dois tipos quanto à sua origem: o tipo 1 imunomediado e o tipo 1 idiopático. O tipo 1 imunomediado apresenta, no início da doença, infiltrado de linfócitos T nas ilhotas, tem associação com sistema humano de antígenos leucocitários (HLA), mais comumente HLA B8, HLA B15, HLA DR3 e HLA DR4. Apresenta ainda marcadores de destruição imunológica das células β como anticorpos antiilhota (ICAs), anticorpos antiinsulina (IAAs), anticorpos contra descarboxilase do ácido glutâmico (GAD 65), anticorpos tirosino fosfatase IA-2 e IA 2-β e associação com outras doenças auto-imunes. Representa cerca de 90% de todos os pacientes com diabetes do tipo 1. Os 10% restantes têm etiologia desconhecida e portanto são subclassificados como idiopáticos 26.
Por acometer crianças, muitas vezes torna-se difícil associar a sintomatologia ao acometimento de DM1, dificultando o diagnóstico. Os sinais clássicos da doença são a poliúria, polidipsia, a polifagia e o emagrecimento.
2.2 Diagnóstico
2.2.1 Anti-GAD
Ela se concentra seletivamente em terminações nervosas GABA-érgicas fora do sistema nervoso central, nas células beta pancreáticas. Atualmente, a enzima decarboxilase do ácido glutâmico é um dos mais importantes antígenos envolvidos na patogênese do DMI. A metodologia de uso para sua determinação