Diabetes mellitus, doença renal crônica e suas complicações
Devido a erros alimentares e ao sedentarismo crescente em nossos dias, a Diabetes Mellitus tem se tornado em uma epidemia mundial, trazendo consigo aumento na ocorrência de complicações microvasculares (neuropatia, nefropatia e retinopatia) e macrovasculares (infarto agudo do miocárdio e acidente vascular encefálico), (CADERNO DE ATENÇÃO BÁSICA, 2006).
Apesar de novas opções terapêuticas terem surgido na última década, essas complicações não têm diminuído como esperado. Apesar de passível de prevenção, em muitos pacientes, o aparecimento dessas complicações crônicas é, atualmente, quase inevitável.
No Brasil, o diabetes junto com a hipertensão arterial, é responsável pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de membros inferiores e dos diagnósticos primários em pacientes com insuficiência renal crônica submetido à diálise.
O presente estudo visa investigar a influência da Diabetes Mellitus e da Insuficiência renal crônica em um paciente com diálise ambulatorial contínua em busca da sobrevivência, assim como uma intervenção na busca de uma melhor qualidade de vida a este paciente.
REFERÊNCIAL TEÓRICO
Fisiologia do pâncreas:
Segundo NORWOOD (1999, p.19): “O pâncreas é uma glândula de 15 centímetros, localizada atrás do estomago. Em pessoas saudáveis, o pâncreas secreta muitos hormônios, entre eles a insulina”.
No pâncreas a porção endócrina é representada pelas ilhotas de Langerhans as quais são compostas pelas células alfa e beta, e seus produtos são, respectivamente, glucagon, insulina.(SILVEIRA, 1994 p.38).
O glucagon acelera o desdobramento de glicogênio do fígado em glicose, aumentando a glicose sanguínea. Na realização do exercício, o nível de insulina diminui e aumenta o nível de glucagon.(SIMÕES, 2002 p.1) A citação acima afirma que o glucagon aumenta o nível de glicose no sangue, e isso pode ocorrer principalmente durante a atividade física. O aumento do glucagon ocorre pelos mesmos fatores que aumentam a