Tema 6
O mercado dos combustíveis em Portugal funciona como um oligopólio e é uma realidade à qual temos de nos habituar. Temos três ‘players’ (Galp, a Repsol e a BP) que, além da distribuição, controlam a empresa CLC que gere o único oleoduto que existe no País. O lado bom do oligopólio é que cria condições para termos empresas nacionais mais fortes, e com músculo para se expandirem lá fora, como é o caso da Galp que continua a sua excursão por Espanha. O reverso da medalha é que nos oligopólios, por definição, as quantidades produzidas são menores e os preços maiores do que nos mercados concorrenciais. E são os preços altos que, em tempos de crise, nos têm levado a ter um discurso mais inflamado, o que levou mesmo Manuel Pinho a exigir uma intervenção da Autoridade da Concorrência. Eis que chega o relatório definitivo para dizer aquilo de que Abel Mateus suspeitava e de que Manuel Sebastião desconfiava: não existe concertação. É então altura de fechar o ‘dossier' das suspeições e abrir o da maior concorrência. Temos de criar condições para o regresso de empresas como a Shell, a Esso e a Agip, que se puseram em debandada. E para tal ajudava a separação dos negócios de distribuição face ao transporte e armazenagem. Não é preciso inventar nada. Basta fazer aquilo que já se faz na electricidade, no gás e nas telecomunicações. Até lá, temos de nos habituar a viver em oligopólio.
Introdução
Escolhi este tema, pois foi o que me pareceu mais interessante de abordar, sendo que fala de um tipo de mercado complexo o oligopolio. No caso concreto é o mercado nacional de combustiveis que é um mercado muito relevante em qualquer economia, mas na nossa assume um papel ainda mais pertinente já que não somos um país com petroleo e por isso temos de importa-lo. A noticia aborda o facto do mercado nacional de combustiveis ser um mercado de oligopolio e que vamos ter de nos habituar a essa realidade. Através de pesquisa e análise