Dia nacional do cego

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Ao comemorar no dia 13 de dezembro, o Dia Nacional do Cego, as pessoas estranhamente perguntam se o politicamente correto não viria a ser o dia do deficiente visual, ou o dia da pessoa com deficiência visual.
Bom, ao frequentar fóruns, seminários, simpósios e congressos que tratam sobre a acessibilidade, as pessoas descobrem que a analogia, deficiente visual, soa destoante para os que vivem e convivem com a baixa acuidade visual ou com a falta de visão.
O termo deficiente provém do ponto de vista dos médicos e é usado durante os encontros que tratam sobre as pessoas com deficiência, vale ressaltar a palavra com que se encontra entre pessoas e deficiência, pois ao chamar a atenção sobre esta pequena palavra, o intuito é relembrar que não se deve ressaltar a deficiência e sim respeitar a pessoa, pois estamos falando sobre o ser humano.
Uma das formas que descobri o quanto eu estava errada, foi ao escutar palavras como a do Secretário Antônio José Ferreira, da Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, ao dizer que é cego mesmo, ou ao levar no bom humor o desconcerto dos organizadores de um fórum, dizendo que não viu uma determinada pessoa ir embora ao ser informado tardiamente que alguém havia saído da mesa na qual participava.
Dudu Braga também dá um espetáculo à parte ao contar sobre a sua perda de visão e a conscientização que deve ser trabalhada nas pessoas a respeito da humanização e da importância em tratar assuntos como a acessibilidade, também levando no bom humor ao dizer que fica desconcertado, porque as pessoas ficam desconcertadas ao falar se ele viu alguma coisa.
Portanto, o assunto da inclusão dos cegos é tão sério que, mesmo com a data criada pelo Presidente Jânio Quadros, em homenagem a José Álvares de Azevedo por ter introduzido o BRAILE no Brasil, ainda é perceptível em ambientes externos e internos a falta da demanda necessária.
A sinalização quando não presente, se encontra deficiente por não ter sido revista

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