Dia da consciência negra
História do Dia Nacional da Consciência Negra: Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. Zumbi foi um personagem histórico e representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e uma forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. A criação desta data foi importante pois serve como um momento de reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros ajudaram muito, durante nossa história, nas partes políticas, sociais, gastronômicas e religiosas de nosso país. É um dia de valorização à cultura afro-brasileira. Além de que, agora temos a valorização de um líder negro em nossa história. O nome Palmares foi dado pelos portugueses, por causa do grande número de palmeiras encontradas na região da Serra da Barriga. Palmares constituiu-se como abrigo não somente de negros, mas também de brancos pobres, índios e mestiços explorados pelo colonizador. Os quilombos, que na língua banto significam “povoação”, funcionavam como núcleos habitacionais e comerciais e como local de resistência à escravidão, já que abrigavam escravos fugidos de fazendas. No Brasil, o mais famoso dos quilombos foi o “Palmares”. O Quilombo dos Palmares existiu por um período de quase cem anos, entre 1600 e 1695. No Quilombo de Palmares, viviam cerca de vinte mil pessoas. Zumbi era tido como eterno e imortal, reconhecido como um protetor leal e corajoso. Ele era um extraordinário e talentoso dirigente militar. No Quilombo de Palmares plantavam-se frutas, milho, mandioca, feijão, cana, legumes, batatas. Em meados do século XVII, eram cerca de onze povoados. A capital era Macaco, na Serra da Barriga. A Domingos Jorge Velho, paulista, foi dada a tarefa de destruir