di cavalcanti
" Seu estilo é marcado pela influência do expressionismo , cubismo e dos muralistas mexicanos. Abordou temas tipicamente brasileiros como : o samba, ( cenário brasileiro ) foi também retratado em suas obras praias, temas sociais do Brasil ( festas populares, operários , as favelas , protestos sociais e outros....)
Estética que abordava a sensualidade tropical do Brasil, enfatizando os diversos biótipos femininos.
Usou as cores do Brasil em suas obras , em conjunto com toques de sentimentos e expressões marcantes das personagens retratados."
Filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosália de Sena. Nascido na cidade do Rio de Janeiro ainda no ano de 1897, Di Cavalcanti começou a tornar-se conhecido ao começar a fazer ilustrações para a antiga revista Fon-Fon. Na época, suas caricaturas e charges políticas já faziam um enorme sucesso. Em 1916 mudou-se para São Paulo onde começou a estudar na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Foi também nessa época que começou a pintar e começou a frequentar o ateliê de Jorge Elpons, como era conhecido o pintor alemão que vivia no Brasil, e fez amizade com Mário e Oswald de Andrade.
Di Cavalcanti também se tornou muito conhecido por idealizar e organizar a Semana da Arte Moderna, em 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Na ocasião, criou vários desenhos que serviram para a divulgação do evento.
-Ao retornar ao Brasil no ano de 1926 Criou painéis para a decoração do Teatro João Caetano no Rio de Janeiro e participou de exposições coletivas no Brasil e em países do exterior.
Di Cavalcante foi perseguido e preso em 1932 durante a Revolução Constitucionalista. No ano de 1936 precisou esconder-se com sua esposa, Noêmia Mourão, na Ilha de Paquetá, mas ambos acabaram presos. Nos anos seguintes retornou a Paris e recebeu a Medalha de Ouro pela belíssima decoração feita no Pavilhão da Companhia Franco-Brasileira.
Via sacra catedral brasilia
Os últimos anos da vida de