di cavalcanti

Di Cavalcanti

Di Cavalcanti nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1897 e morreu nesta mesma cidade no dia 26 de outubro de 1976. Ele foi um pintor, ilustrador, caricaturista, desenhista e gravador. Foi um dos primeiros artistas a pintar elementos da realidade brasileira, como festas populares, favelas, operários, o samba etc. e é um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro.
Com 17 anos, já fazia ilustrações para a revista Fon-Fon. Em 1917, mudou-se para São Paulo, onde iniciou o curso de Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.
Viveu dois anos em Paris, onde teve contato com grandes nomes da pintura como Brasque, Matisse e Pablo Picasso. Nessa época, conheceu diversos artistas que influenciariam para sempre as suas obras, principalmente com a inclusão de técnicas de vanguardas modernistas.
O ano de 1922 foi de importância fundamental para a carreira do pintor e da arte moderna em geral. Di Cavalcanti, grande crítico do Academismo, idealizou a Semana de Arte Moderna, que defendia novas especulações artísticas, almejando uma liberdade criadora sem os limites da realidade, renovando a linguagem e rompendo com o passado.
Para Mário de Andrade, Di Cavalcanti conquistou uma posição única na pintura contemporânea brasileira. Sem se prender a nenhuma tese nacionalista, foi o mais exato pintor das coisas nacionais Di Cavalcanti teve uma produção rara e espetacular em volume, cerca de cinco mil obras. Executou murais em Belo Horizonte, Brasília Rio de Janeiro e São Paulo. Na Semana de Arte Moderna, Di Cavalcanti era o único artista à frente do evento que ainda não tinha tido contato com a Europa. Nela expôs trabalhos mesclando influências simbolistas, impressionistas e demostrando ainda leve tendência expressionista.
Em sua obra contava o que via e o que vivia, seja no desenho, na caricatura ou na pintura, o que se pode perceber é o cotidiano das pessoas comuns. A obra de Di Cavalcanti retrata, portanto, o cotidiano