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913 palavras 4 páginas
APRESENTAÇÃO
O trabalho a ser descortinado é uma breve análise de um dos maravilhosos contostecidos pelas mãos da ilustríssima Rachel de Queiroz: A Casa do Morro Branco
. Nele,a autora faz uma análise literária em seus aspectos políticos e pessoais. Contextualizafatos históricos, como: A
Confederação do Equador e a
Coluna Prestes
, além de deixar nas entrelinhas questões sócio-culturais e religiosas, como: botijas , catolicismo , paganismo
,
escravidão
,
maçonaria
,
francesismo, latinismo, etc. ENREDO
A obra apresenta enredo linear do princípio ao fim, logo, os fatos vão acontecendono desenrolar da narrativa.Tudo começou com a chegada de um pernambucano, possível fugitivo daConfederação do Equador. Trazia consigo uma besta de montaria, um moleque e umcargueiro de bagagem, um bacamarte, e um saquinho de couro cheio de dobrões de ouroe prata. O vilarejo logo questiona quem é o novo vizinho. Ele mente, diz ter matado umhomem que desonrara sua sobrinha. Isso para que não houvesse possibilidade deassuntos políticos surgirem. Assim, aluga um casebre enquanto constrói a sua fazenda,com criação e matagal – mas, não bobo, constrói do outro lado do rio. Lá as terras errammais baratas, e, economizava seus dobrões. Obviamente procurou conhecer a nova terra,e, ao passear na vila passa defronte uma igreja – que o faz lembrar da igreja de Voltaire,esquece, momentaneamente, alcunhas de Pernambuco e declara chamar-se por Francisco Maria Arouet. Bem se nota que era homem de conhecimentos.Porém, escolhe uma negra, sem muitos traços de beleza, e casa-se. Engravidacinco vezes, e, somente o último sobrevive. Para batizar o filho, o pai entrou emdiscussão com o vigário local, que argumentava não ser nome de santo e por isso não batizaria. O reverendo discursou em latim com Chico Aruéte, que respondeu à altura.Decidiram, enfim, batizar a criança por José Spartacus. Um simples nome que foimotivo para falatórios, que nessa altura não eram poucos. Diziam que o

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