DFC - Demonstração de Fluxos de caixa

1 INTRODUÇÃO
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem como propósito esclarecer as entradas e saídas da conta Caixa (disponível) em determinado período ou exercício gerados por atividades operacionais. Usa se como base às informações que estão contidas no Balanço Patrimonial e na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Basicamente falando ela fornece informações de alterações de caixa e equivalentes de caixa para um período contábil, evidenciando as mudanças nas atividades operacionais, nas atividades de investimento e atividades de financiamento.
A DFC nasceu a partir da decisão tomada na Lei nº 11638 de 28 de dezembro de 2007 que alterava e revogava os dispositivos da lei 6404/76, que excluiu a obrigação de entrega da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) e trouxe a DFC.
Essa demonstração também pode auxiliar avaliação da geração e uso de caixa pela administração e controle dos fluxos de caixa futuros:
A DFC se divide em dois métodos o direto e indireto. O Método Direto nele são demonstração que mostram entradas e saídas que já aconteceram, já o Método Indireto trabalha com lançamentos futuros. Entende que a única diferença entre eles são na evidenciação dos fluxos gerados pelas operações, que no caso se trata de lançamentos futuros e presentes.
A Lei n° 11.638/07 mostra que devemos colocar alguns itens, sendo o Caixa e os Equivalentes de Caixa os principais, que compreende os disponíveis.
“As informações dos fluxos de caixa de uma entidade são uteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época e do grau de segurança de geração de tais recursos.”
(MARION; IÚDICIBUS, 2010, p.260)

2 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
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