Determinismo
Determinismo seria o mesmo que dizer que o nosso destino está traçado desde quando nascemos e nada pode ser feito para mudar esse fato.
A miscigenação existente no Brasil não era bem vista pelos olhos dos europeus. Para eles a figura do mestiço, do mulato representava o subdesenvolvimento. Segundo o professor da Universidade de Brasília Ronei Carlos Lima, a chamada política do embranquecimento incentivou a imigração de europeus e japoneses (em menor número) para o Brasil.
Segundo as teorias deterministas, o homem branco era a salvação e era responsável pela construção da civilização e do desenvolvimento do país.
Os tipos três tipos de determinismos que vamos descrever são: o cultural, o geográfico e o biológico.
DETERMINISMO CULTURAL
O determinismo cultural pode ser visto como a crença na superioridade de uma cultura sobre a outra. É a forma que mais causou conflitos em toda a história da humanidade e é um conceito que se opõem ao determinismo biológico.
DETERMINISMO GEOGRÁFICO
O determinismo geográfico associava o homem ao meio em que vivia, ele seria muito marcado pela natureza que o cerca. Por exemplo: pessoas que vivem ao norte são diferentes, em vários aspectos, das pessoas que vivem ao sul.
Friedrich Ratzel foi um importante geógrafo por ter criado o termo "Lebensraum". Para ele as condições ambientais explicariam, em grande parte, a diversidade dos povos, a partir de seu intimo relacionamento com os elementos naturais.
DETERMINISMO BIOLÓGICO
O determinismo biológico associa o comportamento do homem à suas características biológicas (cor, altura, peso, intelecto, etc.). É considerado o mais cruel. Tem como destaque o Conde Gobineau considerado pai do racismo no Brasil e, para ele, quanto mais o homem se distanciava do padrão branco, mais disforme e ignorante se tornava.
DETERMINISMO NA ARTE
Um dos maiores, senão o maior, exemplo do preconceito e do pensamento racista do século XIX na arte é a pintura A Redenção de Can. Com