Determinismo e Liberdade Incondicional
O determinismo se opõe a ideia de liberdade. Diz respeito a tudo aquilo que tem de ser e não pode deixar de ser, ou seja, tudo o que existe tem uma causa. É o mundo do necessário, do incontingente (que só pode ocorrer de uma forma), das causas que agem sobre o indivíduo.
Há de se observar que sem o mundo do determinismo não teria ocorrido o desenvolvimento da ciência que parte sempre de pressupostos incontingentes, ou seja, que apresenta um padrão necessário, ou seja, ocorrem sempre da mesma forma.
A utilização do determinismo na explicação dos atos humanos é uma constante durante toda a história da humanidade, criando-se, inclusive, no final do século XIX padrões sociológicos para a explicação das ações humanas, que passaria por alguns fatores básicos:
- Os determinismos psicológicos, como por exemplo, as características que compõem o que conhecemos como infância.
- Os caracteres hereditários que determinam o comportamento dos indivíduos, que comumente é conhecido com a “raça”. Os determinismos ajudaram o fomentar a ideia de diferentes raças e padrões para cada uma dessas raças (negroide, mongoloide e branca), levando a dominação de outros territórios e povos.
- O meio no qual o indivíduo está inserido. Fatores geográficos como o clima, e sociais como o grupo social ao qual o indivíduo pertence.
- A época histórica. Nesse aspecto, o indivíduo e fruto de uma determinada época, ao nascer recebe como herança historicamente construída uma língua, costumes, moral, religião, e está determinado a pensar e agir de acordo com os valores de seu tempo.
Percebe-se que a partir do determinismo o ser humano não é livre na medida em que vários fatores acabam por tolher suas possibilidades de escolha. Seu comportamento pode, inclusive, ser mensurado e previsto a partir desses fatores determinantes.
Liberdade incondicional:
Liberdade incondicional: a liberdade absoluta, do livre-arbítrio, onde o ser humano pode escolher entre uma atitude ou não,