Resumo a liberdade
Necessidade é o termo empregado para referir-se ao todo da realidade, existente em si e por si, que age sem nós e nos insere em sua rede de causas e efeitos, condições e consequências.
Fatalidade é o termo usado quando pensamos em forças transcendentes superiores às nossas e que nos governam, quer queiramos ou não.
Determinismo é o termo empregado, a partir do século XIX, para referir-se à realidade conhecida e controlada pela ciência e, no caso da ética, particularmente ao ser humano como objeto das ciências naturais (química e biologia) e das ciências humanas (sociologia e psicologia), portanto, como completamente determinado pelas leis e causas que condicionam seus pensamentos, sentimentos e ações, tomando a liberdade ilusória.
Necessidade, fatalidade, determinismo significam que não há lugar para a liberdade, porque o curso das coisas e das nossas vidas já está fixado, sem que nele possamos intervir.
O mito das Moiras fala sobre a fatalidade, ou seja, o destino inelutável de cada um de nós, do nascimento à morte. A contingência (ou o acaso) era representada pela Fortuna, mulher volúvel e caprichosa, que trazia nas mãos uma roda, fazendo-a girar de tal modo que quem estivesse no alto (a boa fortuna ou a boa sorte) caísse (infortúnio ou má sorte) e quem estivesse embaixo fosse elevado. Levando assim a inexistência da liberdade humana que é submetida ao destino inexorável.
No determinismo Comte tornou-se conhecido pelas leis da sociologia, segundo as quais toda a vida humana social se explicaria por três fatores:
• Raça: que é a grande força biológica dos caracteres hereditários determinantes do comportamento do indivíduo.
• Meio: pelo qual o individuo se acha submetido aos fatores geográficos (como clima, por exemplo), bem como ao ambiente sócio-cultural e às ocupações cotidianas