DETERMINAÇÃO DE ÂNIONS

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE QUÍMICA INDUSTRIAL QUÍMICA ANALÍTICA CLÁSSICA EXPERIMENTAL

DETERMINAÇÃO DE ÂNIONS

ALEXANDRA LIMA

Itacoatiara – AM
2010
INTRODUÇÃO. Os métodos utilizados para a detecção de ânions não são tão sistemáticos como os descritos para os cátions devido a não existência de um esquema satisfatório que permita a separação dos ânions mais comuns em grupos principais. A separação dos ânions em grupos principais é possível, porém, depende das solubilidades dos seus sais de prata, de cálcio ou de bário e dos sais de zinco, no entanto, esses grupos podem ser considerados úteis apenas para dar indicação das limitações do método e confirmação dos resultados obtidos por processos mais simples. VOGEL (1981) cita um sistema de classificação que na prática se demonstra satisfatório, porém, esse método não é rígido, pois alguns ânions pertencem a mais de uma das subdivisões, além disso, o método não possui bases teóricas. Os processos empregados podem ser divididos em: Classe A são os que envolvem a identificação por produtos voláteis obtidos por tratamento com ácidos. A classe A é subdividida em: I) gases desprendidos com ácido clorídrico diluído ou ácido sulfúrico diluído; II) gases ou vapores desprendidos por tratamento ácido sulfúrico concentrado. Classe B são os que dependem de reações em solução. A classe B é subdividida em: I) reações de precipitação; II) oxidação e edução em solução. Os ânions podem ser agrupados da seguinte maneira: Grupo I: Cloreto, Brometo, Iodeto, Ferrocianeto, Ferricianeto e Iodato. Grupo II: Carbonato, Bicarbonato, Cromato, Dicromato, Ortofosfato, Oxalato e Sulfeto. Grupo III: Permanganato, Nitrato, Sulfato, Acetato e Bromato. Podemos identificar o ânion na amostra através do sal de prata formado. Para os ânions do grupo seguem-se as características descritas na tabela 1.
Tabela 1.
ÂNION