Determinação de Fenobarbital no sangue
DISCIPLINA DE ANÁLISES TOXICOLÓGICAS
Profa. Tatiana Herrerias
Componentes da Equipe: Adriana Kubrusly, Karine Bosi e Sarah Veroneze 3º ano - Turma: A
Relatório de Aula Prática
Título: Determinação dos níveis plasmáticos de Fenobarbital.
Objetivo: Determinar a concentração de fenobarbital presente na amostra de sangue.
Metodologia: Coletou-se a amostra de sangue com anticoagulante EDTA, transferiu- se 1 mL da amostra de sangue total para um funil de separação e 1 mL de solução padrão de clorofórmio para outro funil. O ajuste do pH foi feito entre 6 – 7,5. Adicionou-se 50 mL de clorofórmio nos funis agitado-os por 3 minutos. Descartou-se a fase aquosa, e filtrado a fase orgánica da amostra e do padão sobre sulfato de sódio anidro, anotando-se o volume obtido. Transferiu-se o volume total de clorofórmio obtido para um funil de separação e adicionou-se 5 mL de NaOH 0,45 N e agitou-se por 3 minutos. Transferiu-se 1 mL da fase aquosa alcalina para dois tubos de ensaios e adicionou-se 0,5 mL de NH4Cl 16% em um tubo denominado A e 0,5 mL de NaOH 0,45 N em um outro tubo denominado B, e o mesmo foi feito para o padrão. Efetuou-se a leitura da absorbância dos tubos em 260 nm para a leitura diferencial e realizou-se os cálculos para verificar a concentração de fenobarbital na amostra.
Princípio da técnica: O fenobarbital é classificado como um barbitúrico de ação prolongada. É um anticonvulsivante, hipnótico e sedativo, utilizado para prevenir o aparecimento de convulsões em indivíduos com epilepsia. Porém, é um depressor do sistema nervoso central e possui uma baixa margem terapêutica. Em casos de crises epiléticas o monitoramento terapêutico do farmáco é essencial, pois a partir desse monitoramento é possível confirmar a correlação entre os níveis séricos e os efeitos clínicos. O metabolismo do fenobarbital é hepático, sendo um potente indutor enzimático do citocromo P450 e é necessário cerca de 8 a 25