destaques 1970
O Artilheiro
Grzegorz Lato
Considerado o melhor jogador polonês de todos os tempos, o ponta-direita era conhecido por sua velocidade - conseguia correr 100 metros em 10s8. Chegou à Copa credenciado pelo título olímpico conquistado dois anos antes, em Munique, também na Alemanha. Lato ajudou a "equipe surpresa" do torneio a chegar ao pódio marcando sete gols, entre eles um contra o Brasil.
A Muralha - Sepp Maier
O goleiro alemão foi durante mais de uma década (1966 a 1977) o melhor da posição no mundo. Apelidado de "O Gato", alcançava as bolas contra a sua meta com segurança, elasticidade e velocidade impressionantes. Participou de quatro Copas (1966, 1970, 1974 e 1978). No Mundial da Alemanha tomou apenas quatro gols em sete jogos disputados. Na Copa do México, Maier já havia sido eleito o melhor goleiro da competição e consolidou a condição com o título incontestável dentro de casa quatro anos depois.
A Máquina
Holanda
Quase sempre há um "campeão moral". Na Copa de 1974, não foi diferente. O técnico Rinus Michels revolucionou o futebol ao criar um sistema de jogo ofensivo baseado na movimentação dos jogadores, sem posições fixas. Por isso, a seleção ganhou os apelidos de "Carrossel Holandês" e "Laranja Mecânica". Liderado por Johan Cruyff, o time tinha outros craques, como Krol, Neeskens e Rensenbrink.
A Surpresa
Polônia
A última participação polonesa em Mundiais havia sido em 1938, quando obteve o modesto 11º lugar. Embalada pela conquista da medalha de ouro olímpica em 1972, em Munique, a Polônia teve o ataque mais positivo da Copa, com 16 gols, além do artilheiro Lato, que balançou as redes sete vezes. A surpresa começou logo na primeira fase, quando os poloneses terminaram na liderança do grupo 4, que tinha as favoritas Argentina e Itália, além do frágil Haiti. A Polônia só perdeu para a campeã Alemanha Ocidental na fase decisiva. Na disputa pelo terceiro lugar, bateu os brasileiros,