Formação Docênte
A formação de professores ao longo do processo histórico é visível, percebe-se que está sofreu uma profunda e constante reformulação. Diante dessas indagações penso que é imprescindível o repensar sobre esta formação. No entanto, antes de nos atermos a formação do professor, é imprescindível que analisemos o cenário sócio-político-econômico em que estamos inseridos, ou seja, as transformações sociais que estão ocorrendo tanto no Brasil quanto no mundo do conhecimento, criando assim, uma sociedade mundial complexa, articulada em tecnologias, e vivenciando profundas rupturas conceituais, que já configuram uma nova visão. Historicamente falando, é recente a expansão das redes de ensino no Brasil. Tanto que, as grandes discussões dos anos 1960 e 1970 dos educadores críticos eram as questões relativas sobre a enorme massa populacional analfabeta ou semianalfabeta no Brasil, ao acesso à escolarização bastante limitado pela falta de oferta de vagas e escolas, e pela quase inexistência de esforços dirigidos na inclusão das camadas populares nas redes escolares. A população brasileira crescia em ritmo acelerado e, assim, com as pressões populares, com as demandas da expansão industrial e do capital, os investimentos públicos no Ensino Fundamental começam a crescer especialmente com a expansão das redes públicas de ensino, e, com isso, a demanda por professores aumenta consideravelmente. A incorporação de docentes nas escolas vai caminhar, sobretudo, por meio da expansão das escolas normais em Nível Médio. Por outro lado, o aumento da oferta de cursos normais e de diversas licenciaturas nos anos 1970 e 1980 fazem-se sem maiores discussões segundo os modelos instituídos no fim do século XIX e início do século XX. Cada vez mais a questão da formação de professores assume importância ante as exigências que são colocadas diante da educação básica de crianças e de adolescentes na sociedade contemporânea. Aspectos ligados aos cursos