Desmatameno 2014

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O desmatamento da Amazônia aumentou 191% em agosto e setembro de 2014, em relação ao mesmo bimestre de 2013, segundo levantamento do Instituto do Homem e
Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), de Belém. Em termos absolutos, a alta foi de
288 km² para 838 km².
O levantamento é paralelo ao realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), que utiliza o sistema Deter. O mecanismo do Inpe analisa a degradação
(desmatamento parcial) e o corte raso (desmatamento total) da floresta nos estados que possuem vegetação amazônica (todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do Maranhão).
O dado mais recente do Deter foi divulgado em setembro, com números referentes aos meses de junho e julho, e já indicava aumento de 195% no desmate na comparação entre os dois meses de 2013 e 2014. As informações são utilizadas pelo Ministério do
Meio Ambiente para controlar a devastação do bioma.

Calendário do desmatamento
Agosto e setembro são os dois primeiros meses do calendário oficial de medição do desmatamento, período que compreende de agosto a julho e está relacionado com as chuvas e atividades agrícolas.
De acordo com reportagem publicada neste domingo (19) no jornal "Folha de S.Paulo", foram monitorados 93% da área florestal na Amazônia Legal. Em 2013, o monitoramento cobriu uma área de 79%. Para fazer as análises, o instituto utiliza o
SAD, sistema de alerta de desmatamento e degradação.
Procurado, o Ministério do Meio Ambiente informou que não comentaria os números do Imazon, mas enviou um quadro com dados anteriores do Deter e do Imazon, mostrando que os dois levantamentos já tiveram resultados discrepantes. O MMA afirmou que os dados oficiais do desmatamento na Amazônia são do Prodes (Projeto de
Monitoramento da Floresta Amazônica por Satélites), sistema do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) divulgado uma vez por ano, em novembro. À "Folha", o
MMA informou que decidiu publicar os novos números do Deter em novembro

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