Desistir

D.E.S.I.S.T.I.R> parece inofensiva, mas, que peso carrega essa palavra. Hoje eu vejo a importância de nunca desistir de nada. Nos dias atuais desistir ficou muito fácil, pois, o novo se tornou muito fácil de adquirir-se, isso é bom? Sim, mas, até que ponto? Vamos refletir: eu tenho uma casa cheia de ruínas onde vivi por anos, passei bons e maus momentos, porém, comecei a me cansar daquela casa, dos problemas que ela me causava e decido comprar uma casa nova e desisto de fazer qualquer reforma na antiga. Até ai tudo bem é só uma casa. Então, você tem um carro, um brinquedo, uma roupa, um sapato, e quando nada disso não te serve mais, você simplesmente troca por algo novo. Repito até ai nada de anormal, claro. Ai, você tem um cachorro de estimação que você ama muito, mas, ele te da muito trabalho, causa transtornos com a vizinhança, então, você desiste de cuidar daquele cachorro e compra um aquário com vários peixinhos. Mais uma vez está tudo certo. Amanhã, você se casa e começam surgir as dificuldades enfrentadas nos relacionamentos. Um dia você se cansa e desiste daquele casamento e parte para algo novo. E você tem um filho, que só te dá “dor de cabeça”, a criança problemática que virá a ser o adulto problemático, claro. Porém, você não ta nem ai, filho eu vou lá e faço outro, ou, eu não pedi que viessem ao mundo (muita gente pensa e age assim). E assim você segue sua vida sempre desistindo de algo ou de alguém. Até chegar ao ponto de você desistir de si mesmo. E eu pergunto e ai? O que fazer? Outra pessoa foi culpada? Deus é o culpado? Porque tudo isso? Então, penso e as coisas e as pessoas de que/quem eu desisti? Como ficaram? Como estão? ...