Desinfecção
Em fermentações aeróbias com microrganismos em suspensão, a quantidade de ar introduzido nas dornas é elevado. Deve haver, então, uma grande preocupação quanto à esterilização desse ar, principalmente durante o início do processo - processo de desenvolvimento do microrganismo. Como a quantidade de ar utilizada em indústrias é muito grande é impossível se obter um ar estéril. Sendo assim, o sistema deve permitir a redução na concentração de microrganismos a níveis compatíveis com as necessidades. Portanto, o termo ar estéril não refere-se a um ar totalmente livre de microrganismos e, sim, de uma esterilização em termos indústriais.
2. Métodos para esterilização de ar
2.1- Esterilização pelo calor seco
Por serem antieconômicos ou de difícil realização, as esterilizações deste tipo, atalmente, tem pouca aplicação prática. Como a resistência térmica de mirorganismos, quando submetidos ao calor seco, é maior do que a resistência ao calor úmido, esse processo exige temperaturas e tempos de permanência elevados. Quando o processo for industrial, onde as vazões são elevadas, o tempo de permanênciado ar torna-se um problema. É necessária a instalação de tubos de retenção, que podem apresentar grande perda de carga e dificuldade de manutenção. Por isso, a esterilização pelo calor seco é aplicada apenas em pequenas instalações, como laboratórios.
2.1.1- Aquecimento pela queima de um combustível
Utilizado apenas quando a vazão é baixa, queima-se um gás liquefeito ou óleo diesel. Quando o aquecimento for direto, há uma mistura de ar com os gases de combustão, que, associada a baixa vazão, elimina a possibilidade de uso em fermentação. O usual é aplicar este processo no ar que deixa o recinto onde se trabalha com microrganismos patogênicos.
2.1.2- Aquecimento por meio de resistência elétrica
O ar é forçado através de resistências elétricas, onde é aquecido e permanece o tempo necessário a temperaturas elevadas. O ar