DESIGUALDADES DE VÁRIAS ORDENS
ONDE ESTÃO E COMO VÃO AS MULHERES DO BRASIL
Todas as pessoas que frequentarem uma boa escola fizerem um bom curso, se aperfeiçoarem em uma profissão, ao entrar no mercado de trabalho, concorrerão em igualdade de condições. Mas nem sempre. No caso das mulheres e dos negros, as pesquisas sociológicas indicam que não. Não bastam os esforços de qualificação, nem mesmo a entrada no mercado de trabalho, na hora de definir os salários as diferenças podem chegar de 30% ou 40% contra as mulheres. Os negros, sequer conseguem entrar na competição por um lugar no mercado.
O instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) oferecem em seu site, dados muito interessantes sobre a posição das mulheres na sociedade brasileira. Por exemplo, as mulheres são muito bem posicionadas quando o que queremos saber é seu grau de instrução. Em todos os níveis de ensino elas são mais numerosas que os homens: cumprem anos de escola, tem melhor desempenho e chegam ao ensino superior em maior numero.
Mais aí começa o problema: nos mundos do trabalho e da política as mulheres são descriminadas. Segundo o site IBGE: “as desigualdades dos gêneros são mais visíveis no mundo do trabalho, por exemplo, quando se compra o rendimento-hora de homens e mulheres com igual nível de escolaridade”.
Masculino e feminino são mais que isso, são construções arbitrárias, variáveis segundo cada cultura em cada sociedade.
Quando o IBGE nos ensina que, em muitos aspectos, o gênero feminino perde na competição com o masculino, podemos imaginar que talvez isso ocorra pelo o fato de a sociedade dividir as ocupações em: próprias para o sexo masculino e destinadas ao sexo feminino.
O ultimo Censo, em 200, trouxe dados interessantes para compormos o quadro das diferenças de gênero no Brasil. Por ele vemos que cerca de 25% dos lares brasileiros em áreas urbanas são chefiadas por mulheres.