DESIGUALDADE SOCIO-ESPACIAL
A DESIGUALDADE SÓCIO-ESPACIAL NA
METRÓPOLE PAULISTANA
Autor: Nelson Baltrusis e Maria Camila L. D’Ottaviano
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
As favelas e os condomínios fechados vêm sendo usualmente associados à dualidade das formas de morar de pobres e ricos, respectivamente, na
Metrópole Paulistana.
De acordo com os autores, os assentamentos começaram desde o início do século XX, e favelas paulistanas desde 1.940, e a partir de 1.970 os condomínio e loteamentos fechados.
A ausência de segregação política não exclui a segregação espacial. Nas metrópoles brasileiras, incluindo a paulistana, predomina a segregação por classe social.
Segundo Mike Davis (2006), as favelas são expressão mais clara desse novo modelo de desenvolvimento urbano.
Entretanto a controversias, pois de acordo com o autor de Planeta Favela, ao contrário do que se previam os urbanistas, para as cidades pós-modernas no século XXI instalam-se em um mundo urbano precário.
Por outro lado uma parte da população mais rica se isola da cidade real e constroem seus espaços de moradia em condomínios e loteamentos fechados, renegando a função pública da cidade, fragmentando o espaço urbano e contribuindo para consolidação da não-cidade. No entanto, o que se observa é que esses espaços atraem novas favelas que irão abrigar os trabalhadores e serviçais dessas fortalezas.
O adensamento das favelas mais antigas, localizadas em bairros centrais, bem como a propagação das mais recentes, nas áreas da periferia, demonstra que o problema da favela como opção de moradia está longe de ser resolvido. Este tipo de moradia vem ganhando novas faces não só pela diversidade das formas de ocupação e de estruturação das condições habitacionais, mas também de como se relacionam com o seu entorno e com a própria cidade.
Ao reconhecer a existência das favelas e de espaços irregulares na cidade e propondo sua urbanização ou requalificação, transformando-as