Desigualdade de gênero
Ah muitos anos, a mulher sofria inúmeras restrições, como por exemplo, o direito ao voto.
O “sexo frágil“ como é tratado, pertencia apenas ao lar e dedicava-se apenas aos seus afazeres domésticos e aos filhos.
A violência contra a mulher tem ampla influência proveniente deste pensamento. A brutalidade de homens, que as tratam como seres inferiores que existe unicamente para servir seus caprichos, quando contrariadas leva a agressão verbal e física.
É preciso um novo olhar para se poder perceber que a “desigualdade” entre homens e mulheres em nossa sociedade se reflete em pequenas (e grandes) discriminações, em pequenas (e grandes) dificuldades enfrentadas pelas mulheres em seu cotidiano, em dificuldades de inserção no mercado de trabalho, em dificuldades de acesso a serviços, em um cotidiano penoso na esfera doméstica.
Sabemos que a cada dia, com o aumento da globalização e da conscientização as mulheres vêm assumindo seu lugar na sociedade, não querem engravidar muito novas, querem estudar, fazer um curso profissionalizante e conquistar seu lugar no mercado de trabalho.
As ações governamentais, as políticas públicas e os programas desenvolvidos por governos podem exercer um papel importante diante deste quadro de desigualdades: - Podem reforçar as desigualdades, o que ocorre, em geral, pelo fato de os governos e as agências estatais não estarem “atentos” às desigualdades de gênero. E, mais que isto, em decorrência também de a própria sociedade não estar atenta a estas desigualdades.
Mesmo com todas as melhorias legais que existem hoje tanto para proteger quanto para incluir muitas vezes uma ação isolada perde parte de sua eficácia se não contar com apoio de outro setor.
Assim, por exemplo, no combate à violência contra a mulher, o atendimento “completo” às vítimas da violência doméstica, capaz de garantir sua reinserção social, não se esgota no atendimento